segunda-feira, 21 de junho de 2010

Donics - Connecting People

Introdução

Desde que chegou ao acesso do público, a internet tem sido em disparada a principal fonte de pornografia de todo o mundo. Com isso, uma coisa chamada sexo virtual surgiu.
Há muitos anos atrás o sexo virtual se resumia a um diálogo de duas pessoas conectadas, onde cada uma imaginava como era a outra de acordo com as características físicas dadas por elas mesmas. Depois a situação foi melhorando quando a transferência de arquivos, como fotos, passou a ser bem mais cogitável. Hoje o sexo virtual já é bastante comum por vídeo conferência, no qual com a ajuda de uma webcam as pessoas podem se ver e falar.
Porém, isso já não é o bastante, o mercado de sexo virtual só tende a crescer mais e mais. Hoje temos vibradores no qual uma pessoa do outro lado do planeta é capaz de controlar a frequência enquanto você usa. Mas e se fomos além disso? E se essa mesma pessoa ao invés de calcular apenas a frequência de um objeto em você, pudesse manipulá-lo através de um instrumento? E se todos os gestos que o seu parceiro fizer num órgão artificial você sentisse no seu própio?
Esse é o nosso tema para a G2 de Design e Expansão dos Sentidos. Nós, Francisco, Ana Paula e Antonio faremos um projeto sobre esse assunto, que será possível por meio de uma tecnologia chamada teledildonics. Esse assunto ao mesmo tempo que é polêmico gera interesse e curiosidade nas pessoas.

O que são teledildonics?

São brinquedos sexuais (sex toys) eletrônicos que podem ser controlados pelo computador.
Os "teledildonics" podem ser ditos também como a integração da telepresença com o sexo que os brinquedos simulam.
Em sua concepção original, essa tecnologia era para ser usada para sexo a distância, ou masturbação mútua, onde as sensações físicas de toque poderiam ser transmitidas entre os indivíduos.
Esses brinquedos sexuais geralmente vem com vídeos pornôs que possuem partes sincronizadas com as ações dos sex toys.
Existem também uma nova categoria desses produtos chamada de bluedildonics. Eles não possuem cabos, e podem ser controlados via Bluetooth.

A Idéia

Fazer um produto utilizando "teledildonics", onde duas pessoas, distantes entre si, possam ter uma relação sexual.
A idéia é simples, duas pessoas, cada uma com o seu objeto que é composto de um aparelho e um controle remoto. Há duas versões, masculina e feminina. A versão masculina consiste no homem sentir prazer, logo a outra pessoa irá controlar todos os movimentos dos sensores atraves do controle e a versão feminina é o contrário, onde a mulher irá sentir prazer sendo controlado pelo(a) parceiro(a).

Objetivo da nossa idéia

O principal objetivo do nosso produto é fazer com que casais que estejam longe por algum motivo possam saciar a sua vontade de ter uma relação sexual, onde o parceiro(a) podem estimular o prazer do outro, ou promover a interação de pessoas desconhecidas através do mesmo mecanismo.

Como funciona?

Para ser conectado, e sem a utilização de qualquer tipo de fio, o que possibilita um maior conforto ao usuário, o aparelho conta com um sistema wi-fi que se conecta diretamente com o computador. Como o produto são dois aparelhos, eles se conectam entre si automaticamente, precisando apenas de uma coneção wi-fi independente do lugar que eles se encontrem.
O aparelho possui diversos sensores, são eles: sensor de textura, sensor de toque, sensor de calor, sensor de pressão, sensor de humidade, sensor de ph. Através desses sensores, o usuário é capaz de fazer sexo virtual tendo, praticamente, as mesmas sensações de um sexo real, pois o aparelho é capaz de perceber se o usuário está usando a língua ou o dedo, e caso a lingua esteja sendo usada, o aparelho libera um líquido dando a impressão de que o sexo oral está realmente acontecendo.
Produto Masculino: Consiste em 2 aparelhos, um sendo o formato de um pênis, que funciona como controle remoto, onde cada movimento feito nele será captado e transferido para o outro aparelho, que será acoplado ao pênis.
Produto Feminino: Também consiste em 2 aparelhos, um sendo o controle remoto e o outro o que a mulher irá introduzir na vagina. Ambos consistem em aneis maleáveis que quando recebido o toque passado pelo controle, o receptor recebera os comandos e será transmitido para o outro aparelho dando prazer para a companheira. Os anéis possibilitam que o produto se adapte ao tamanho do que está sendo introduzido nele. Se for um dedo, ele diminuirá seu diâmetro, se for um pênis, ele aumentará e ficará com o formato do falo.
Vale lembrar que tanto o produto masculino, quanto o produto feminino estimulam o prazer de ambos, sendo a principal diferença entre si apenas a pessoa que controlará os movimentos que simulam o sexo real.

Produtos Similares

Sinulator: Brinquedo erótico no qual uma pessoa do outro lado da rede é capaz de controlar sua frequência.



O Je Joue é capaz de simular a ponta de uma língua.


Estudo de materiais e porque da escolha


Silicone

  • Brinquedos em silicone não são porosos e podem ser desinfetados e higienizados facilmente mesmo quando texturizados.
  • Para limpar tem que ferver o objeto por aproximadamente 10 minutos, ou lavar com sabão bactericida e água. Atenção:não ferva brinquedos com baterias não removíveis.
  • Quando for compartilhar o brinquedo use preservativo. Os preservativos sem lubrificante de silicone são mais adequados para usar com brinquedos de silicone.
  • Não se pode usar lubrificantes de silicone com brinquedos de silicone a não ser protegidos por uma camisinha.
  • Como o silicone é hipoalergenico é recomendado para as pessoas com sensibilidade alérgica a materiais como borracha e vinil ou para quem não quiser usar camisinhas com os seus brinquedos.

Silicone/borracha

  • Brinquedos fabricados em silicone puro são não porosos mas quando o silicone for apenas um dos componentes você deve considerá-los como brinquedos em jelly rubber.
  • A vantagem de um brinquedo que misture silicone e borracha é que o material ira durar mais sem quebrar ou rasgar, entretanto poderá conter agentes químicos como phthalatos que têm sido associados com efeitos negativos para a saúde. Use camisinha para segurança e para evitar contaminação.

Jelly Rubber

Quem prefere materiais mais macios nos seus brinquedos e não quer gastar muito pode optar por jelly rubber que é um plástico macio e poroso composto por diversos ingredientes incluindo o látex e phthalatos. Estes brinquedos têm uma durabilidade menor do que os feitos em silicone ou vinil e recomendamos que sejam utilizados sempre com preservativo.

  • Os brinquedos de Jelly rubber são produzidos em um material poroso que não pode ser desinfetado.
  • Para limpar utilize água morna e sabão neutro e guarde em local fresco, seco e longe de outros objetos. Se o brinquedo não for à prova d’água não deixe a água entrar na caixa da bateria.
  • Como o látex é freqüentemente um dos seus ingredientes este tipo de brinquedo poderá conter agentes químicos como phthalatos que têm sido associados com efeitos negativos para a saúde
  • Use preservativo para segurança e para evitar contaminação.

Vinil

Os brinquedos fabricados em vinil são mais firmes e têm uma textura mais sólida do que os de jelly rubber e são menos porosos, mas também devem ser usados com camisinha porque o vinil é permeável às bactérias.

  • O Vinil também é um material um pouco menos poroso do que o jelly rubber.
  • Têm uma durabilidade um pouco maior do que os de jelly rubber e menor do que os de silicone.
  • Para limpar utilize sabão bactericida e água. Não ferva!
  • Use preservativo para segurança e para evitar contaminação.

Materiais Duros (Plástico, Lucite, Acrílico, vidro & Metal)

Os brinquedos em plástico, acrílico, vidro, metal e látex puro não são porosos e não contêm phthalato. Além disso têm textura firme e lisa. O plástico rígido é menos poroso do que a borracha e quando bem higienizado com sabão bactericida e água pode ser usado sem preservativo.

Não contêm phthalato e têm textura firme e lisa. O plástico rígido é menos poroso do que a borracha e quando bem higienizado com sabão bactericida e água pode ser usado sem preservativo.

Examine o seu brinquedo após usar. Se perceber alguma fissura pare de usá-lo para evitar que quebre durante o uso.

Materiais duros como o metal e o vidro podem adicionar raras variações de temperatura e textura para as suas brincadeiras sexuais.

Elastomer

O Elastomer supera outros materiais macios como o jelly rubber e o vinil porque não contém phthalato, um produto químico industrial comum usado para amaciar os materiais plásticos e que pode causar irritação na mucosa.

VixSkin

Combinando a aparência e textura dos brinquedos em Cyberskin com as qualidades higiênicas do silicone os brinquedos em VixSkin são uma excelente opção para as pessoas que desejam um dildo realístico de alta qualidade e de fácil manutenção.

Cyberskin (Opção escolhida)

  • Brinquedos em cyberskin são feitos de um material poroso que não pode ser desinfetado.
  • Para limpar utilize água morna e sabão neutro e guarde em local fresco, seco e longe de outros objetos. Se o brinquedo não for à prova d’água não deixe a água entrar na caixa da bateria.
  • Como o látex é freqüentemente um dos seus ingredientes este tipo de brinquedo poderá conter agentes químicos como phthalatos que têm sido associados com efeitos negativos para a saúde.
  • Use preservativo para segurança e para evitar contaminação.
  • Cubra-os com amido antes de guardar para evitar que fiquem grudentos. Não use talco (que é associado com câncer cervical e não deve ser colocado na vagina).
  • Não use lubrificantes de silicone com brinquedos de silicone a não ser protegidos por um preservativo.

Fonte: Jardim de Eva [http://www.jardimdeva.com/]

Depois de pesquisas, idas ao sex shop e conversas com as atendentes. Chegamos à conclusão que o melhor material para o nosso produto seria o CyberSkin. Se trata de uma material desenvolvido pela NASA cujo objetivo é simular ao máximo a pele humana.
Dizem ser um material inteligente pelo fato de nao perder sua forma original mesmo quando esticado ou manuseado, é capaz de reter e absorver calor e não é grudento. Enfim, o material mais próximo da pele humana por causa da apaência e por ter uma textura mais “realística”.


Desenvolvimento

Após muitas discussões começamos a planejar o design de nosso produto e a estudá-lo.









Qual o diferencial do nosso produto para os demais?

Um dos principais diferencias do nosso produto estaria na versatilidade dele. O nosso kit possibilita que seus usuários façam variadas manobras sexuais, dentre elas: sexo oral, anal, convencional, toque, masturbação, etc; com um só produto. Outra questão que conta a nosso favor é o fato do produto soltar um fluido que simula o lubrificante vaginal e outro fluido que simula a saliva, no caso de um sexo oral.

Limpeza do produto

O produdo com certeza precisará ter um sistema de limpeza. Não só por acumular sujeira, mas devido ao gel e à ejaculação interna.
O tenga flip hole é um ótimo exemplo, um masturbador masculino no qual se divide ao meio para a limpeza.


Outras aplicações

Já que temos um produto, por que não aproveitar e utilizá-lo de todas as formas?
Nosso projeto poderia ser muito bem utulizado em jogos virtuais, jogos eróticos principalmente, dando assim mais realidade e imergindo o jogador cada vez mais no mundo virtual.


E por que não, uma pessoa que não possui o nosso produto poder usufruir do mesmo? É claro que não vai poder sentir as sensações que o próprio proporciona, mas ela pode controlar virtualmente o aparelho que uma pessoa tem, proporcionando assim prazer à outra que possui o produto.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

O Futuro em suas Mãos - RFID

RFID ou Identificação por Onda de Rádio, despertou o interesse de todos por ser uma nova tecnologia que traz muitas oportunidades. Em 1999, o MIT, junto com outras empresas, criou um centro de pesquisa para explorar as possibilidades da nova descoberta. Era uma nova forma de identificar e rastrear todo e qualquer tipo de objeto, inclusive seres humanos. A última alternativa gerou preocupação naqueles (fãs de George Orwell) que acreditam na proximidade da cultura Big Brother. Mais do que a simples identificação o RFID permite a comunicação entre objetos, e torna possível, inclusive, o acompanhamento dos dados em tempo real. O RFID é mais que um código de barras, mas não chega a ser a ferramenta apocaliptica que permitirá total identificação do indivíduo, como os mais alarmistas chegaram a pensar.

É melhor que código de barra!

O RFID é na verdade um pequeno chip possuidor de uma antena. Os chips já comuns em cartões de crédito são um exemplo da tecnologia aplicada. A principal diferença entre RFID e código de barras é que o primeiro não precisa de um posicionamento específico para ser detectado pelo leitor. A localização pode ser feita de distância maiores (chegando a 6 metros) e em tempo real. A tecnologia de transmissão de dados por onda de rádio existe há mais de 50 anos, mas só no começo dos anos 2000 os custos de produção puderam ser reduzidos.



Depois de assistir o video acima eu quis saber mais sobre essa tecnologia que promete revolucionar diversos meios de comunicação além de eliminar aquela fila indesejada nos supermercados,cinemas etc.



De acordo com a foto acima as etiquetas poderão estar em diversos tipos de produtos e terá um leitor que lerá o código e mandará a informação para os servidores locais, que farão a contabilidade do produto, tanto no valor da compra como no estoque do local em que esta sendo vendido.


Foto Ilustrativa de um etiqueta com a tecnologia RFID.



O custo dessa tecnologia era muito alto mas cientistas norte-americanos e coreanos conseguiram desenvolver um chip que pode ser impresso na própria embalagem, da mesma forma do que os códigos de barra padrão, assim seu custo ficou menor que US$0.1, assim tornando o RFID é uma tecnologia eficaz, de dimensões reduzidas e com um baixo custo de investimento. Através dessas etiquetas outros dados podem ser transmitidos, como localização exata, temperatura e características do objeto.

A tecnologia, com certeza, será bastante promissora porém apenas com algumas modificações pois um caso que tem dado bastante problema é o Overlap de tags, que ocorre quando tem dois códigos sendo lidos ao mesmo tempo na mesma frequência. Mas depois de diversas pesquisas e estudos nao me resta dúvidas que essa tecnologia irá revolucionar o mercado.

segunda-feira, 15 de março de 2010

Enxergando com a Língua

É isso mesmo que você leu. Como é possível misturar dois sentidos completamentes diferentes? Foi o que eu fiquei me perguntando quando li a respeito mas esse equipamento, desenvolvido nos Estados Unidos, ainda está em fase de testes.
A idéia é bastante inovadora e promete ajudar diversas pessoas cegas a lerem com a língua.
O aparelho consiste em uma câmera acoplada a óculos especiais, que manda sinais de luz para uma placa de eletrodos introduzida na boca. Essa placa dá pequenos choques formando uma "imagem" sobre a língua.



Segundo os cientistas da Universidade de Pittsburgh, o equipamento funciona melhor com pessoas que já tiveram a visão normal antes. Por isso, um dos primeiros voluntários é um ex-soldado britânico que ficou cego após um ataque no Iraque.
Com certeza esse equipamento é um grande passo para ciência e, quem sabe daqui a alguns anos as pessoas que nasceram cegas nao consigam enxergar?
O único problema por enquanto esta relacionado ao valor desse equipamento, que poderá custar mais de US$ 15 mil.

domingo, 14 de março de 2010

Meu primeiro post

       Após a minha primeira aula de Design e Expansão dos Sentidos, na qual vi um trabalho de ex-alunos que me chamou muita atenção, os alunos prepararam um video em que, à medida que as pessoas sentavam em determinado lugar, um som era emitido. Dessa forma, dependendo da posição das pessoas nas cadeiras, uma música ia sendo formada. Comecei a pequisar sobre esse assunto e descobri que essa técnica se chama Beatbearing, um sequenciador concebido por Peter Bennet durante suas pesquisas por novas formas de interação entre as pessoas e os instrumentos musicais. Essas sequências musicais são formadas ao colocar bolas de metal numa grade de receptores que representam as várias trilhas de ritmos de música eletrônica. As linhas horizontais representam as batidas dentro dos compassos.



       Depois de uma longa pesquisa, encontrei um site que torna possível a criação de uma música com 8 tipos de sons. A experiência é bem interessante e o site vale a visita. Para acessar o site é só clicar aqui.

       O vídeo que falei acima pode ser conferido logo abaixo:
 

© 2010 Sentido Aleatório | by Antonio Braz